Brasil precisa de negociação direta com os EUA, diz especialista

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A necessidade de uma negociação direta entre Brasil e Estados Unidos tem se mostrado cada vez mais urgente para resolver impasses comerciais entre os dois países. A análise é do doutor em Direito Internacional Celso Figueiredo, que destacou a importância de estabelecer um diálogo transparente para superar questões como o aumento de tarifas.Segundo Figueiredo, existe um trabalho intenso de bastidores para viabilizar uma interação direta entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente americano, Donald Trump. No entanto, o especialista ressalta que o encontro deve ocorrer dentro de parâmetros que deixem o Brasil confortável, evitando possíveis constrangimentos diplomáticos.Interesses comerciais em jogoO especialista aponta que diversos setores econômicos estão no centro das discussões. Do lado americano, destacam-se o etanol, a indústria siderúrgica e a cadeia automotiva. Já o Brasil tem interesse em negociar questões relacionadas ao setor agropecuário, incluindo produtos como açúcar, carne e café. Leia Mais Após aceno de Trump, governo prevê reação da direita Cardozo: Lula só deveria conversar pessoalmente com Trump com garantias Encontro de Lula e Trump em NY é marco fundamental, diz Alckmin Figueiredo também ressalta o papel fundamental da diplomacia empresarial neste processo. A união entre os setores produtivos brasileiros e americanos pode exercer pressão significativa nas negociações, uma vez que ambos os lados são afetados pelas barreiras comerciais.O especialista sugere que uma primeira aproximação entre os líderes poderia resultar em uma suspensão temporária das tarifas, similar ao que ocorreu com a China, permitindo assim negociações mais concretas. “O principal nesse momento é trazer mais previsibilidade na relação Brasil e Estados Unidos“, afirma. Os textos gerados por inteligência artificial na CNN Brasil são feitos com base nos cortes de vídeos dos jornais de sua programação. Todas as informações são apuradas e checadas por jornalistas. O texto final também passa pela revisão da equipe de jornalismo da CNN. Clique aqui para saber mais.