Conheça os 35 níveis de ataques hackers

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No mundo cada vez mais conectado em que vivemos, ciberataques se tornaram parte da rotina de empresas, governos e até mesmo de pessoas físicas. Mas nem todo ataque tem o mesmo peso ou gera o mesmo impacto. Alguns são apenas tentativas de fraude simples, enquanto outros têm potencial para paralisar uma cidade inteira ou comprometer a segurança nacional.Pensando nisso, vamos explorar os 35 principais tipos de ciberataques, organizados do mais crítico ao menos perigoso, explicando de forma clara como eles funcionam e quais consequências podem causar.O topo da escala – ataques catastróficosNo nível mais alto, encontramos ataques que têm o poder de destruir dados, paralisar infraestruturas críticas e gerar prejuízos que vão muito além do financeiro.Ransomware – O sequestro digitalEsse ataque criptografa todos os dados de uma empresa e exige pagamento de resgate para liberá-los. É capaz de paralisar hospitais, indústrias e até governos, interrompendo serviços essenciais.Ataques a Infraestrutura Crítica (ICS Attack)Voltado para sistemas que controlam energia, água, saúde e transportes. Um ataque bem-sucedido pode causar apagões em cidades inteiras ou comprometer a distribuição de água potável.Ransomware de Dupla ExtorsãoAlém de sequestrar os dados, os criminosos ameaçam vazá-los na internet, pressionando a vítima a pagar duas vezes: para recuperar os arquivos e para evitar a exposição pública.Zero-Click Exploit – Infecção sem cliquesO ataque ocorre sem que a vítima faça nada. Basta receber uma mensagem ou notificação para que o dispositivo seja comprometido, como já aconteceu em casos envolvendo softwares de espionagem.APT (Ameaça Persistente Avançada)Geralmente realizado por grupos altamente qualificados, muitas vezes patrocinados por Estados, visando espionagem estratégica. O objetivo não é destruir, mas se manter invisível dentro dos sistemas por meses ou anos.Zero-Day ExploitExplora falhas que ainda não foram descobertas pelos fabricantes de software. É como se um ladrão tivesse a chave da sua casa antes mesmo de você saber que ela foi perdida.Data Exfiltration – Roubo em massa de dadosConsiste na extração de grandes volumes de informações confidenciais, como dados de clientes, pesquisas científicas e segredos corporativos.Comprometimento da Cadeia de Suprimentos (Supply Chain)O ataque acontece antes mesmo do produto ou serviço chegar à empresa, como um software já vindo infectado de fábrica. Assim, milhares de usuários podem ser afetados ao mesmo tempo.Data Wiping – Destruição total de dadosO invasor não rouba nada, apenas apaga tudo de forma irreversível, causando perdas incalculáveis.Segundo Angelo Souza, Coordenador do Comitê de Segurança da APDADOS:“Quando olhamos para os ataques mais críticos, percebemos que não se trata mais apenas de crimes digitais, mas sim de ameaças à segurança nacional. Proteger dados virou questão estratégica para empresas e governos.”Ataques de alto risco – grande prejuízo, mas controlávelAqui estão os ataques que causam estragos sérios, porém localizados. Ainda assim, eles podem levar uma empresa à beira do colapso se não forem tratados rapidamente.Manipulação de DadosAlterar informações críticas, como relatórios financeiros, registros de saúde ou dados de produção, pode gerar fraudes, multas e perda de confiança.Ameaça Interna (Insider Threat)Um funcionário ou parceiro com acesso privilegiado decide agir de forma maliciosa, seja roubando informações, sabotando sistemas ou vazando segredos.Movimentação Lateral (Lateral Movement)Depois de invadir um sistema, o criminoso se expande silenciosamente pela rede, alcançando outros setores até dominar toda a estrutura tecnológica.Ataque de Negação de Serviço (DDoS)Sobrecarrega servidores e sites, tornando-os inacessíveis. Grandes empresas de tecnologia e até governos já sofreram com ataques desse tipo, ficando fora do ar por horas ou dias.Instalação de Malware Avançado (Loader)É a porta de entrada para ataques mais complexos, preparando o terreno para espionagem ou sequestro de dados.Roubo de Credenciais (Credential Dumping)Extração em massa de senhas e acessos de dentro da rede corporativa, facilitando invasões em larga escala.Elevação de Privilégios (Privilege Escalation)O invasor aumenta seu nível de acesso dentro do sistema até se tornar administrador, ganhando controle total sobre a rede.Exploração de Sistemas Públicos (Public-Facing App Exploit)Ataque direto a serviços que estão expostos na internet, como sites, portais e sistemas de e-commerce.Man-in-the-Middle (MITM)O criminoso intercepta a comunicação entre duas partes, podendo espionar ou alterar dados sigilosos, como transações bancárias.SQL InjectionExplora falhas em formulários ou sistemas web, permitindo roubar ou alterar informações em bancos de dados.Ataques de nível médio – comuns, mas perigososSão os mais frequentes no dia a dia. Com boas práticas de segurança, geralmente é possível prevenir ou minimizar seus efeitos.Ataques via Fornecedores (Supply Chain Attack)A empresa é atingida indiretamente por meio de parceiros ou prestadores de serviço que já estão comprometidos.Watering Hole AttackO criminoso infecta sites legítimos que são acessados por um grupo específico, direcionando o ataque a um público bem definido.Spear PhishingUm tipo mais sofisticado de phishing, com mensagens personalizadas para atingir executivos ou alvos estratégicos.Cross-Site Scripting (XSS)Permite a execução de códigos maliciosos dentro de sites, explorando a interação do usuário com a página.Força Bruta (Brute Force)Tentativa de adivinhar senhas por meio de inúmeras combinações automáticas até encontrar a correta.Phishing TradicionalE-mails falsos com links ou anexos maliciosos, um dos ataques mais conhecidos e ainda muito eficiente.Exfiltração por Serviços WebDados roubados são enviados para serviços comuns, como armazenamento em nuvem, dificultando a detecção.Captura de Tela (Screen Capture)O invasor tira prints de telas para coletar informações confidenciais, como números de cartão ou sistemas internos.Keylogging (Registro de Teclas)O malware registra tudo o que a vítima digita, permitindo o roubo de senhas, dados bancários e mensagens privadas.Sequestro de Sessão (Session Hijacking)Roubo de cookies ou tokens para assumir a conta de um usuário sem precisar da senha.Malvertising (Anúncios Maliciosos)Distribuição de malware por meio de propagandas em sites legítimos.Drive-by CompromiseBasta visitar um site comprometido para que o dispositivo seja infectado.Credential StuffingUso de credenciais vazadas de outros serviços para invadir contas, aproveitando que muitas pessoas usam a mesma senha em vários lugares.Password SprayingTesta algumas senhas comuns em um grande número de contas simultaneamente.Phishing por InformaçãoEnganar a vítima para que forneça dados diretamente, sem necessidade de instalar malware.TyposquattingCriação de sites com nomes parecidos com marcas conhecidas, atraindo usuários desatentos para golpes.Por que conhecer essa escala é importanteEntender os diferentes níveis de ciberataques ajuda empresas e pessoas a priorizar esforços de proteção. Enquanto ataques como phishing podem ser prevenidos com treinamento e atenção, ameaças como Zero-Day e Ransomware exigem monitoramento contínuo, tecnologia avançada e políticas de segurança bem estruturadas.Para o 1° Tenente R2 Marcelo de Melo Marcon, diretor do Comitê de Segurança da APDADOS, a lição principal é clara: “A segurança digital não é mais uma questão apenas técnica. Hoje ela deve fazer parte da estratégia de negócio e da cultura organizacional. É preciso conscientizar todos os envolvidos, do funcionário ao CEO”. Siga o canal da Jovem Pan News e receba as principais notícias no seu WhatsApp! WhatsApp O universo digital está em constante transformação, e os ataques se tornam mais sofisticados a cada dia. Conhecer a escala de gravidade dos ciberataques não é apenas uma curiosidade, mas uma necessidade para se preparar, prevenir e reagir da forma certa. Seja você um empresário, gestor público ou usuário comum, a melhor defesa começa pelo conhecimento. Afinal, no mundo digital, estar informado é estar protegido.Quer se aprofundar no assunto, tem alguma dúvida, comentário ou quer compartilhar sua experiência nesse tema? Escreva para mim no Instagram: @davisalvesphd. Leia também Como crescer na área de Tecnologia da Informação (TI)?