O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Luís Roberto Barroso, manifestou-se contrário à decisão dos Estados Unidos de suspender vistos de autoridades brasileiras, classificando a medida como “desagradável e injusta”. Em entrevista à CNN, ele expressou sua expectativa de que a aplicação da Lei Magnitsky seja revertida em breve.Durante a conversa, Barroso também abordou os custos pessoais enfrentados por membros do Judiciário brasileiro.Ele ilustrou a mudança drástica em sua rotina ao comparar momentos distintos de sua vida pública: se em 2014 pôde assistir à final da Copa do Mundo no Maracanã apenas com sua família, e em 2016 compareceu à abertura das Olimpíadas do Rio acompanhado somente de seu filho menor e do ministro Teori Zavascki, hoje não pode circular sem a presença de três seguranças. Leia Mais Lula participa de evento em Brasília: "Esta é a caminhada da soberania" Michelle nega querer ser presidente: “Quero ser primeira-dama" Padilha socorre passageira que passou mal em voo para o Rio Transformação do cenário políticoBarroso atribuiu essa mudança a uma transformação no cenário político brasileiro, que segundo ele gerou “muito ódio e muita raiva nas pessoas”. O ministro destacou que certas lideranças políticas contribuíram para extrair “o pior das pessoas”, manifestando-se em forma de violência, intolerância e agressividade.Sobre as sanções americanas, embora reconheça que cada país tem competência discricionária para determinar quem pode visitá-lo, Barroso manteve sua posição crítica.Ele reforçou que a aplicação da Lei Magnitsky a autoridades brasileiras é uma medida que considera especialmente inadequada, expressando sua confiança em uma possível reversão da situação.Anistia foi um debate fora de hora, diz Barroso à CNN | AGORA CNN Os textos gerados por inteligência artificial na CNN Brasil são feitos com base nos cortes de vídeos dos jornais de sua programação. Todas as informações são apuradas e checadas por jornalistas. O texto final também passa pela revisão da equipe de jornalismo da CNN. Clique aqui para saber mais.