O Estado do Rio Grande do Sul avança significativamente na modernização e ampliação de seu sistema prisional. A iniciativa mais recente é a construção das unidades Penitenciárias Estaduais de Caxias do Sul (Pecs) II e III, com uma capacidade total para abrigar até 1.650 detentos. O investimento é substancial, alcançando a marca de R$ 261,8 milhões. Sob a supervisão da Secretaria de Sistemas Penal e Socioeducativo (SSPS), a expectativa é de que a construção seja concluída no segundo semestre de 2026.Atualmente, as obras das penitenciárias Pecs II e III seguem dentro do cronograma estabelecido pelo governo estadual. Segundo informações da Secretaria de Sistemas Penal e Socioeducativo (SSPS) atualizadas em junho de 2024, as etapas de terraplenagem e fundação já foram finalizadas, dando início à estruturação dos primeiros módulos. Cerca de 25% dos trabalhos já foram realizados, e equipes técnicas estão atuando simultaneamente em diferentes frentes, como a montagem de estruturas metálicas e a instalação de sistemas de saneamento. O governo reforça o compromisso com a segurança e a qualidade da execução, assegurando que os prazos sigam sendo cumpridos.Para aumentar a segurança dentro das novas instalações, o governo também está investindo na aquisição de equipamentos de segurança moderna, incluindo scanners corporais e bloqueadores de celular. Esses dispositivos são essenciais para prevenir atividades ilícitas e reforçar o controle dentro das unidades.O novo complexo prisional em Caxias do Sul trará um alívio para a superlotação histórica enfrentada pela região, oferecendo mais de 25 mil metros quadrados de área construída. A estrutura será composta por oito módulos de vivências coletivas e um pavilhão dedicado à reciclagem e ao trabalho dos detentos. Desta forma, busca-se não apenas criar espaço, mas também proporcionar ocupações produtivas dentro das unidades.Quais são os objetivos das novas penitenciárias?As novas penitenciárias visam a aliviar o déficit de vagas no sistema prisional do Rio Grande do Sul. A região de Caxias do Sul já possui duas unidades prisionais, mas estas têm sua capacidade superada pelas necessidades da população carcerária. Com a criação das novas unidades, torna-se possível melhorar as condições de cumprimento das penas, bem como proporcionar um ambiente de trabalho mais adequado para os servidores envolvidos.Bandeira do Rio Grande do Sul – Créditos: depositphotos.com / AleksTaurusInvestimentos contínuos para melhorias no sistemaA segurança pública tem sido uma das prioridades do governo estadual, chefiado por Eduardo Leite, que desde 2019 tem promovido avanços infraestruturais significativos. Até o momento, oito novas unidades prisionais foram concluídas e entregues, denotando um esforço conjunto das Secretarias de Obras Públicas e de Sistemas Penal e Socioeducativo na concretização dessas melhorias.Além das novas construções, há um foco contínuo em reformas e atualizações das estruturas já existentes. Assim, a readequação visa criar espaços destinados ao trabalho e à qualificação dos detentos, possibilitando a sua reintegração social de forma mais eficaz.Em consonância com esse esforço de requalificação do sistema, o governo finalizou, em outubro de 2023, a reforma do Centro de Convivência e Profissionalização (Ceconp) da Fase, com investimento de R$ 7,29 milhões. Essa reforma é parte do compromisso do governo com a reintegração social, proporcionando um espaço adequado para atividades pedagógicas, culturais e de preparação para o mercado de trabalho.Para aprimorar ainda mais a gestão penitenciária, foi criado o Núcleo de Gestão Estratégica do Sistema Prisional (Nugesp). Esse núcleo tem como objetivo desenvolver práticas administrativas mais eficientes e inovadoras, promovendo a melhoria contínua dos processos dentro do sistema prisional.Impacto do planejamento estratégico na construçãoO planejamento adequado é fundamental para garantir que tais projetos atinjam seus objetivos. O governo estadual tem demonstrado competência na execução desses planos, com o apoio de equipes técnicas especializadas. A titular da SSPS, Izabel Matte, salienta que os recursos utilizados refletem o comprometimento do Estado em devolver à sociedade melhorias tangíveis, resultando em um ambiente mais seguro e estável para todos.Por meio de ações concertadas e investimentos adequados, o Rio Grande do Sul não apenas responde às demandas imediatas, mas também estabelece um caminho para um futuro com um sistema prisional mais justo e eficiente. À medida que as obras progridem, é esperado que o impacto positivo se reflita em uma segurança pública mais robusta e em melhores condições para todos os envolvidos no sistema de justiça criminal.Perguntas Frequentes sobre o sistema prisional do Rio Grande do SulQual será a capacidade total das novas unidades penitenciárias de Caxias do Sul? As penitenciárias Pecs II e III terão capacidade para até 1.650 detentos.Quando as obras devem ser concluídas? A previsão do governo estadual é que as obras sejam finalizadas no segundo semestre de 2026.Qual o andamento atual da obra? Até junho de 2024, aproximadamente 25% dos trabalhos previstos foram concluídos, incluindo terraplenagem e fundações. A etapa de construção dos módulos habitacionais está em andamento, conforme o cronograma original.Quais benefícios as novas penitenciárias trarão para a região? Espera-se que as novas unidades aliviem a superlotação, melhorem as condições de vida dos detentos e proporcionem melhores condições de trabalho aos servidores.Há previsão de programas de trabalho ou reintegração social? Sim. O complexo contará com pavilhão para reciclagem e espaços voltados à qualificação, trabalho e oportunidades de reintegração dos detentos à sociedade.Quais outros investimentos estão previstos no sistema prisional gaúcho? Além das novas construções, o Estado segue promovendo reformas e atualizações das unidades já existentes, com foco especial em melhorias de infraestrutura e em políticas de ressocialização dos presos.Quem gerencia e fiscaliza essas obras? A Secretaria de Sistemas Penal e Socioeducativo (SSPS) conduz e fiscaliza as obras em parceria com a Secretaria de Obras Públicas.Qual é o papel do governo estadual nesse processo? O governo estadual, sob liderança do governador Eduardo Leite, tem promovido investimentos constantes e priorizado políticas de modernização e humanização do sistema prisional.O post Sistema prisional gaúcho vive transformação sem precedentes contra superlotação apareceu primeiro em Terra Brasil Notícias.