O deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) revelou a estratégia da oposição para tentar aprovar, na Câmara, uma anistia ampla, geral e irrestrita que inclua Jair Bolsonaro.Em entrevista à coluna, o parlamentar afirmou que, caso o texto do relator Paulinho da Força (SD) não contemple o ex-presidente, a oposição vai acrescentar destaques com o objetivo de alterar a versão inicial.“Uma anistia é o caminho da pacificação do nosso país, mas a gente sabe que há entraves. Então o primeiro passo é na Câmara, e aí não sabemos como virá o texto. Se o texto contemplar todo mundo, ok, seremos a favor da anistia, claro. Se ele excluir diversas pessoas, é evidente que colocaremos destaques para serem votados”, declarou Nikolas.“Este é o ponto importante que eu peço para que você, que está vendo esta entrevista, cobre do seu deputado para que ele vote favoravelmente aos destaques que incluam todos nesta anistia. Depois dessa batalha, obviamente, isso seguirá para o Senado. Será a próxima batalha”, disse o deputado.3 imagensFechar modal.1 de 3O ex-presidente Jair Bolsonaro foi condenado a 27 anos de prisão pelo STFHUGO BARRETO/METRÓPOLES@hugobarretophoto2 de 3Moraes foi sancionado pelo governo dos EUARosinei Coutinho/STF3 de 3O deputado federal Nikolas Ferreira revelou a estretégia da direita para garantir a anistiaHugo Barreto/MetrópolesMagnitskyDe acordo com Nikolas, a anistia beneficiaria até mesmo Alexandre de Moraes, sancionado pelo governo dos Estados Unidos com base na Lei Magnitsky.“Nós sabemos que há uma dificuldade enorme do ministro Alexandre de Moraes em aceitar qualquer tipo de acordo de anistia para Bolsonaro e os demais. A minha posição é que todos sejam incluídos, até porque este é o caminho da pacificação. E é um caminho muito simples, que poderia anistiar todo mundo, inclusive o próprio ministro Alexandre de Moraes, acusado de cometer violações de direitos humanos”, afirmou. Leia também Paulo Cappelli Nikolas cede a Derrite relatoria de lei que trata PCC como terrorista Paulo Cappelli Eduardo reage a regime aberto para Silveira: “Não há o que comemorar” Paulo Cappelli Secretária desiste de usar verba pública para doutorado na FGV Paulo Cappelli Moraes autoriza personal trainer para acusado pela morte de Marielle