Alckmin: Governo buscará excluir mais produtos do tarifaço de Trump

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O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, disse nesta sexta-feira (26) que o governo brasileiro vai buscar a exclusão de mais produtos do país da tarifa de 50% imposta pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a exportações do Brasil para os EUA.Em conversa com jornalistas durante evento da companhia aérea Latam, em São Carlos, no interior paulista, Alckmin disse ainda que os elogios de Trump a Lula em discurso na Assembleia-Geral das Nações Unidas, nesta semana, e a possibilidade de uma conversa entre os dois líderes foram “um passo importante” nas negociações comerciais com os EUA.“Vamos trabalhar para reduzirmos essa alíquota (comercial imposta pelos EUA ao Brasil)”, disse Alckmin aos jornalistas. “De outro lado, excluir o máximo de produtos que a gente puder do tarifaço”, acrescentou. Leia Mais Medicamentos e caminhões: Veja as novas tarifas anunciadas por Trump Brasil registra déficit de US$ 4,7 bilhões nas contas externas em agosto Fisco prepara novas regras para impedir uso de fundos por crime organizado Alckmin foi escalado por Lula para liderar as tratativas comerciais com os EUA ao lado do ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira.Ao discursar na ONU nesta semana logo após a fala de Lula, Trump disse ter encontrado rapidamente o brasileiro antes de sua fala e afirmou ter gostado do líder brasileiro. Disse ainda que ambos tiveram uma “química excelente” e que combinaram de conversar na próxima semana.Em entrevista coletiva de balanço de sua viagem a Nova York, Lula confirmou a breve conversa com Trump, classificando-a de “surpresa boa”.Alckmin avaliou que o encontro entre os dois presidentes foi um primeiro passo e que agora novos passos precisam ser dados nas negociações entre os dois países.“Acho que foi dado um passo importante entre o presidente Lula e o presidente Trump, vamos dar agora os outros passos”, disse Alckmin.Fala de Trump sobre Brasil é positiva, mas não definitiva, diz especialista | Morning Call