RBVA11 lucra mais de R$ 10 milhões e negocia venda de 5 imóveis. Foto: PexelsO fundo imobiliário RBVA11 encerrou o mês de agosto com um resultado inferior ao observado em julho. O lucro mensal totalizou R$ 10,205 milhões, abaixo dos R$ 12,495 milhões apurados no mês anterior.A principal contribuição veio do resultado imobiliário do RBVA11, que somou R$ 14,312 milhões. No entanto, as receitas financeiras foram negativas em R$ 1,8 milhão, somado às despesas de R$ 2,307 milhões.A partir disso, o fundo deliberou a distribuição de proventos no valor de R$ 14,053 milhões, o que corresponde a R$ 0,09 por cota.Progresso em locações e vendas do RBVA11O relatório mensal do FII RBVA11 destacou avanços relevantes tanto nas tratativas de locação quanto no pipeline de vendas. Atualmente, o fundo conduz negociações para a venda de cinco imóveis situados em São Paulo e no Rio de Janeiro.Entre eles, um ativo se encontra em projeto direcionado para incorporação imobiliária, explorando uma característica estratégica da carteira, que é a de imóveis bem localizados em regiões que podem passar por revisões de zoneamento e, consequentemente, de valorização.Um precedente ocorreu em 2024, quando o fundo vendeu o imóvel da Rua Haddock Lobo, em São Paulo, após alteração de zoneamento, alcançando quase R$ 70 mil por metro quadrado de terreno.As negociações atuais do fundo RBVA11 já se encontram em estágio avançado e poderão resultar em um volume de até R$ 114 milhões em vendas, com lucro potencial estimado em R$ 19,9 milhões.No segmento de locações, visitas recentes ocorreram em ativos de Recife (PE), Curitiba (PR) e, com destaque em agosto, no imóvel Olivetti, em São Paulo.As tratativas nesses casos evoluíram para etapas contratuais e de diligência documental. A expectativa da gestão do fundo imobiliário RBVA11 é concluir ainda neste ano três novos contratos, voltados para setores de serviços públicos, contabilidade e alimentação.Já as últimas locações efetivadas contemplaram o ramo de academias, como o contrato firmado com a Ultra Academia no imóvel da Berrini.O caixa do fundo RBVA11 ao final de agosto somava R$ 38,1 milhões, volume considerado pela gestão suficiente para cumprir obrigações de amortização de dívidas e o pagamento da última parcela da aquisição de imóveis locados às Pernambucanas, prevista para o último trimestre de 2025.