Estudantes de Medicina terão auxílio de pelo menos R$ 700 para concluir o curso; veja o que se sabe

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‘Formatura de meio-médico’: alunos de medicina viralizam com festa de R$ 1,4 milhãoEstudantes em vulnerabilidade socioeconômica, matriculados em cursos de Medicina credenciados Programa Mais Médicos terão direito a um auxílio financeiro mensal que será pago pelo governo federal. O benefício faz parte do Programa de Bolsa Permanência do Programa Mais Médicos (PBP-PMM).O objetivo do programa é "minimizar as desigualdades sociais e contribuir para permanência e diplomação dos estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica que possuam matrícula ativa em cursos de Medicina autorizados no âmbito do Programa Mais Médicos - PMM", de acordo com a portaria que institui a iniciativa, publicada na segunda-feira (22) no Diário Oficial da União (DOU).O valor do benefício ainda será definido, mas não será inferior ao de uma bolsa de iniciação científica, que atualmente é de R$ 700. Estudantes de MedicinaDivulgaçãoCritérios de participação e seleçãoO programa é válido para alunos de cursos de Medicina de instituições de ensino superior federais e privadas. Para ter direito ao benefício, é preciso que o estudante esteja devidamente inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal - CadÚnico, com cadastro ativo e atualizado.Estudantes matriculados em cursos de instituições privadas devem ter bolsa de estudo integral oferecida pela própria faculdade. Além de estar devidamente inscrito no CadÚnico e estar matriculado em um curso credenciado pelo programa Mais Médicos, o aluno não pode:possuir renda bruta familiar per capita de até 1,5 salário mínimo (R$ 2.277);ter concluído qualquer outro curso de ensino superior;ser beneficiário do Programa Bolsa Permanência de Instituições Federais de Ensino Superior (IFES), com matrícula ativa em curso de Medicina de universidades federais.Ainda não se sabe quantos estudantes serão beneficiados, já que a quantidade de bolsas vai depender da disponibilidade orçamentária. O benefício não é automático e está sujeito a seleção e classificação dos candidatos. (Entenda mais abaixo.)O aluno interessado em concorrer ao auxílio financeiro deve se cadastrar no do Sistema de Gestão da Bolsa Permanência (SISBP), com login do Gov.br. (Acesse o SISBP neste link: sisbp.mec.gov.br/primeiro-acesso.)No sistema, é preciso anexar documentos que comprovem a renda familiar por pessoa e a matrícula ativa em curso de Medicina autorizado. Também é preciso assinar o termo de compromisso do bolsista-PMM, disponibilizado na portaria do programa. A seleção dos beneficiários será feita pelas instituições de ensino superior (IES).De acordo com os critérios estabelecidos pela portaria do programa, as instituições de ensino deverão selecionar os estudantes com menor renda familiar. E dentro de cada uma das faixas de renda bruta mensal familiar per capita, a prioridade é para quem estudou o ensino médio em escolas públicas.Nas universidades federais, a prioridade deve ser para estudantes que entraram no ensino superior por cotas de vulnerabilidade social.O benefício pode ser acumulado com outras bolsas acadêmicas, desde que o total recebido pelo estudante não ultrapasse 1,5 salário mínimo por mês.O pagamento será feito diretamente pelo FNDE ao beneficiário, mediante à validação mensal da matrícula e da situação do aluno por parte da instituição de ensino.Cancelamento ou suspensão do benefícioO estudante está sujeito a perder o benefício caso:suspenda ou tranque a matrícula no curso de Medicina;perca a bolsa de estudo integral oferecida pela instituição privada;troque de curso ou de faculdade no qual foi originalmente selecionado;tenha rendimento acadêmico insuficiente (inferior a 75% por período letivo);ultrapasse dois semestres do prazo previsto para a conclusão do curso;receba outra bolsa de permanência do Programa IFES;preste informações ou documentos falsos para concorrer ao benefício.LEIA TAMBÉMEm 10 anos, número de matrículas em EAD quase quadriplicou no ensino superior