O placar de ausências da Câmara dos Deputados já computa 27 ausências não justificadas do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que segue nos Estados Unidos. Em 2025, Eduardo registrou apenas 13 presenças nas sessões deliberativas. O parlamentar está sendo cobrado pela Câmara dos Deputados por faltas injustificadas ocorridas em março deste ano, mês em que ele decidiu ficar nos Estados Unidos e apresentar uma licença de 120 dias do mandato. Segundo nota da Casa, o valor da cobrança é de R$ 13.941,40.Eduardo foi notificado no dia 13 de agosto. “Devido à insuficiência de saldo na folha de pagamento de março, instaurou-se processo de cobrança administrativa individualizado. No dia 13 de agosto, foi encaminhada a respectiva Guia de Recolhimento da União (GRU), com vencimento em 12/09/2025. O ofício foi recebido fisicamente no gabinete por uma secretária parlamentar”, diz a nota da Câmara dos Deputados.Contagem de presença e ausências de Eduardo Bolsonaro na Câmara (Reprodução/Câmara dos Deputados)Na última semana, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), barrou a indicação de Eduardo Bolsonaro como líder da minoria na Casa. Com a decisão, o filho de Jair Bolsonaro pode perder o mandato por acúmulo de faltas e presença abaixo do mínimo exigido. “É uma regra que vale para o deputado Eduardo Bolsonaro e para todos os deputados, inclusive para mim, a todo tempo, seguindo o regimento interno da Câmara dos Deputados, que é quem deve balizar sempre as decisões do presidente da Casa”, declarou Motta a jornalistas na chapelaria da Câmara dos Deputados. Siga o canal da Jovem Pan News e receba as principais notícias no seu WhatsApp! WhatsApp Motta baseou sua decisão em um parecer de que a presença física no Congresso é obrigatória, mesmo com os atuais meios eletrônicos. O registro remoto deveria ser apenas uma exceção. Além disso, alega que a ausência precisa ser “previamente comunicada”. Leia também Aliados de Bolsonaro defendem STF 'mais jurídico e menos político'