Meta reforça diretrizes para IA contra exploração infantil

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Um documento interno obtido pelo Business Insider revela as novas diretrizes que a Meta está usando para treinar e avaliar seu chatbot de inteligência artificial em temas sensíveis, como exploração sexual infantil, crimes violentos e outras categorias de alto risco.Segundo o relatório, os contratados da empresa seguem um manual atualizado que define o que é permitido ou considerado “extremamente inaceitável” nas respostas da IA — um passo que ocorre após a pressão de órgãos reguladores dos EUA.Chatbot da Meta ganha regras mais rígidas sobre proteção de crianças (Imagem: BAZA Production/Shutterstock)Pressão da FTC e revisão de políticasA Comissão Federal de Comércio (FTC) dos EUA recentemente exigiu que a Meta, o Google, a OpenAI e outras empresas detalhassem como projetam e monitoram seus chatbots, incluindo salvaguardas para proteger menores de idade.A investigação foi motivada por documentos obtidos pela Reuters que indicavam que, anteriormente, o chatbot da Meta poderia “envolver uma criança em conversas românticas ou sensuais”.Desde então, a empresa diz ter revisado suas políticas e removido essas permissões. A nova versão das diretrizes determina que os chatbots recusem qualquer pedido para encenar conteúdo sexual envolvendo menores.Leia mais:Quer conversar com uma IA no WhatsApp? Veja alternativas à Meta AIComo remover o Meta AI do WhatsApp?Como conversar em áudio com a Meta AI no WhatsAppDiretrizes atualizadas obrigam IA a recusar pedidos de encenação sexual envolvendo menores e focar em prevenção educacional – Imagem: El editorial/ShutterstockO que é permitido e o que é proibidoO documento especifica que a IA não pode:Descrever ou endossar relações sexuais entre adultos e crianças;Incentivar ou possibilitar abuso sexual infantil;Retratar crianças em pornografia ou serviços sexuais;Fornecer instruções para obtenção de material de abuso (CSAM).Por outro lado, a IA pode abordar o tema em contexto educacional ou de prevenção, como explicar o que é aliciamento, discutir o problema de forma acadêmica ou dar conselhos não sexuais para menores sobre situações sociais.Andy Stone, chefe de comunicações da Meta, afirmou ao Business Insider: “Nossas políticas proíbem conteúdo que sexualize crianças e qualquer encenação sexualizada ou romântica por menores.”A Meta também enviou ao gabinete do senador Josh Hawley o primeiro lote de documentos sobre suas regras de moderação e prometeu entregar material adicional.Empresa proíbe conteúdo sexualizado envolvendo menores e promete mais transparência em documentos entregues ao Congresso – Imagem: Poetra.RH/ShutterstockO post Meta reforça diretrizes para IA contra exploração infantil apareceu primeiro em Olhar Digital.