Depois de avançar no México e na Colômbia, chegou a vez de o Nubank (NU) subir o continente.Nesta terça-feira (17), o roxinho entrou com pedido de licença de banco nacional junto ao Escritório do Controlador da Moeda (OCC, na sigla em inglês), órgão que regula o setor financeiro nos Estados Unidos.Com isso, a fintech prepara terreno para acessar novas oportunidades no mercado norte-americano.CONFIRA: Veja os ativos mais recomendados por grandes bancos e descubra como diversificar sua carteira com as escolhas favoritas do mercado; acesse gratuitamenteEntre os produtos que podem chegar na prateleira dos americanos estão contas de depósito, cartões de crédito, empréstimos e custódia de ativos digitais.“A solicitação da licença de banco nacional nos EUA nos ajuda a atender melhor nossos clientes já estabelecidos no país e, no futuro, a nos conectar com pessoas que têm necessidades financeiras semelhantes”, afirmou David Vélez, fundador e CEO da Nu Holdings.Segundo o Nubank, a licença reforçará sua capacidade de inovar com responsabilidade e escalar de forma eficiente no mercado norte-americano.Na bolsa de Nova York, as ações da companhia chegaram a inverter o sinal após a notícia: caíam 1,50% por volta das 14h40, mas viraram para alta de 1,34%.Apesar disso, não conseguiram manter o fôlego. new TradingView.MediumWidget( { "customer": "moneytimescombr", "symbols": [ [ "nu", "nu" ] ], "chartOnly": false, "width": "100%", "height": "300", "locale": "br", "colorTheme": "light", "autosize": false, "showVolume": false, "hideDateRanges": false, "hideMarketStatus": false, "hideSymbolLogo": false, "scalePosition": "right", "scaleMode": "Normal", "fontFamily": "-apple-system, BlinkMacSystemFont, Trebuchet MS, Roboto, Ubuntu, sans-serif", "fontSize": "10", "noTimeScale": false, "valuesTracking": "1", "changeMode": "price-and-percent", "chartType": "line", "container_id": "1d121dc"} ); Concorrência do NubankMas o Nubank não vai beber dessa água sozinho. O Inter (INBR32) também possui operações nos EUA, com escritório em Miami.Desde 2021, quando comprou a Usend, a plataforma da família Menin vem ampliando sua presença nos EUA como parte da estratégia de internacionalização e de replicar o modelo de negócios em outros países.O mercado americano é considerado estratégico: além de ser o maior centro financeiro do mundo, reúne uma ampla comunidade de brasileiros e está na vanguarda de inovações tecnológicas — um diferencial importante para plataformas digitais.Outra concorrente de peso é a inglesa Revolut, maior banco digital do mundo.Na semana passada, a empresa informou que avalia a compra de um banco local e, segundo a Bloomberg, também se prepara para lançar novos produtos para consumidores americanos.