Queda em vagas formais é “alerta” para Banco Central, diz Marinho

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O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, voltou a criticar o BC (Banco Central) pela alta na taxa básica de juros, hoje em 15% ao ano.Marinho comentava os dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgados nesta segunda-feira (29), que mostraram que o Brasil abriu 147,3 mil vagas formais de trabalho em agosto.Os dados representam uma queda de 38% em relação a agosto do ano passado, quando foram criados cerca de 239 mil empregos com carteira assinada. Esse é o pior resultado para um mês de agosto registrado desde o início do novo Caged, em 2020, quando novas formas de coleta e integração de dados foram incorporadas. Leia Mais Geração de emprego no Brasil tem pior agosto da série, mostra Caged Custo do crédito atinge maior patamar de série histórica do BC Banco Central não pode se "emocionar" na decisão sobre juros, diz Galípolo Marinho, afirmou que os números do mês são um “alerta” ao Banco Central, em referência à alta na taxa básica de juros.“A economia está desacelerando. Um alerta para o BC. Escutem, olhem os indicadores, confiram todos os dados. Espero que eles não permaneçam teimosamente com essas tarifas absurdas praticadas na economia brasileira. Espero que os santos dos juros baixos possam atacar”, disse.Marinho ainda pontuou que o tarifaço de Donald Trump também pode estar tendo um impacto “pequeno” no mercado do trabalho, menor que a Selic em 15%O ministro avalia que as tarifas atrapalham setores específicos, principalmente no sul do Brasil.Mudanças estruturais no mercado de trabalho explicam resultado do Caged, diz economista | Money News