A chegada de Edson Fachin à presidência do Supremo Tribunal Federal (STF) desperta expectativas no Congresso Nacional quanto à possibilidade de estabelecer novos canais de diálogo com a Corte. A mudança na gestão do STF ocorre em um momento de tensão entre os Poderes. A análise é de Pedro Venceslau no CNN 360°.De acordo com informações recentes, o deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP), relator da lei da dosimetria, revelou a colegas parlamentares que as novidades envolvendo a lei Magnitsky contra o ministro Alexandre de Moraes impediram temporariamente as conversações entre Congresso Nacional, STF e Executivo sobre o projeto, considerado uma “anistia light”.Fachin é conhecido por seu perfil mais discreto e moderado, características que podem favorecer uma nova forma de interlocução. Há expectativa na oposição de que ele abra um novo canal de diálogo e de que sua gestão seja marcada por mais votações no plenário e menos decisões nas primeira e segunda turmas do Supremo. Leia Mais: Moraes agiu com firmeza frente a ataques, diz Cármen Lúcia em posse no STF Análise: Se Pacheco desistir de eleição em MG, teria nome forte para STF Enquanto governadores prestigiam posse de Fachin, Tarcísio visita Bolsonaro Tradicionalmente, a articulação política no STF é conduzida pelos ministros Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes. No entanto, a moderação característica de Fachin é vista como um possível facilitador no diálogo com o Congresso Nacional.A discrição do novo presidente do STF também se reflete em sua relação com a imprensa e eventos sociais. Fachin optou por não conceder entrevistas e declinou do convite para uma festa de posse que seria organizada por associações jurídicas, preferindo uma cerimônia mais reservada. Os textos gerados por inteligência artificial na CNN Brasil são feitos com base nos cortes de vídeos dos jornais de sua programação. Todas as informações são apuradas e checadas por jornalistas. O texto final também passa pela revisão da equipe de jornalismo da CNN. Clique aqui para saber mais.