Líder do CV é enquadrado e preso enquanto bebia em praia no RJ. Vídeo

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Líder da facção criminosa do Comando Vermelho no Mato Grosso, Ederson Xavier de Lima, vulgo Boré, de 43 anos, foi preso pela Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCERJ) enquanto aproveitava a tarde neste domingo (28/9), em uma praia no município de Niterói, na região metropolitana do Rio de Janeiro.Havia um mandado de prisão em aberto contra o criminoso, natural de Cuiabá, que foi condenado a 18 anos de prisão por tráfico de drogas.Além de tráfico, Ederson acumulava um histórico pesado de crimes, entre eles receptação, extorsão e organização criminosa. Após troca de informações com a Polícia Civil do Mato Grosso (PCMT), os agentes da 1ª Delegacia de Polícia (Praça Mauá) montaram uma operação para capturar o criminoso.À paisana, os policiais abordaram o criminoso, que estava de short preto e boné vermelho, tomando whisky na areia da praia, na companhia de outros três homens. “Rapaziada, perdeu. Todo mundo com a mão na cabeça, polícia”, alertaram os policiais. Leia também Mirelle Pinheiro Polícia e MP barram expansão do Comando Vermelho no Rio de Janeiro Fabio Serapião Deputado TH Joias é preso pela PF por ligação com Comando Vermelho São Paulo “Armeiro” de 67 anos do Comando Vermelho é preso em São Paulo Brasil Núcleo formado por PMs traficava armas para o Comando Vermelho Ederson demora a reagir ao enquadro e um dos policiais aumenta o tom e dá um leve chute no homem que aparenta se assustar com a abordagem: “Mão na cabeça, ‘cumpadi’. Não está ouvindo não?”, reforça um dos policiais.Os policiais pedem o documento de identificação dos quatro homens e fazem revista nos objetos em cima da mesa na praia. Os homens voltam a ouvir um alerta de um dos policiais sobre a postura: “Enche a porra da mão na cabeça”, diz um dos policiais civis.Veja a abordagem:Segundo informações da Polícia, durante a abordagem, ele apresentou documentação falsa para ludibriar as forças de segurança, mas a farsa rapidamente foi desmascarada.A ação da Polícia Civil visa coibir que o Rio de Janeiro seja usado como esconderijo de foragidos de outros estados.O líder do Comando Vermelho ficará à disposição da Justiça e também foi autuado por apresentar identidade falsa durante a abordagem da PCERJ.