Flávia Vasconcelos de Mello, pesquisadora brasileira que fazia pós-doutorado em Portugal, foi atropelada por um carro e morreu em Lisboa na última quinta-feira (25).De acordo com a CNN Portugal, o acidente ocorreu quando a brasileira atravessava a faixa de pedestres.Uma testemunha relatou que o acidente gerou mobilização, incluindo a presença de dois médicos que moram na região. Uma ambulância foi chamada e a equipe tentou reanimar Flávia, sem sucesso. Leia mais Humorista Cris Pereira é condenado por estupro: entenda o caso Mulher vence câncer, mas acaba morta em assalto forjado pelo marido no PR Tiroteio interrompe missa de Cosme e Damião e causa pânico em igreja no RJ Amigos e familiares organizaram uma “vaquinha” online e arrecadaram mais de R$ 120 mil para custear o traslado do corpo. Foram mais de 900 doações.O valor, segundo os idealizadores da iniciativa, ajudará a custear as passagens aéreas das irmãs e dos pais de Flávia para acompanhar os trâmites legais e o transporte do corpo da cientista de volta ao Brasil. A expectativa é que o velório seja realizado no Rio de Janeiro.Flávia fez graduação em Ciências Biológicas e tinha mestrado e doutorado em Ecologia, todos pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).Segundo informações de seu currículo Lattes, ela fazia pós-doutorado no Instituto Português do Mar e Atmosfera pelo Centro de Ciências do Mar e do Meio Ambiente (Mare), em Lisboa.O Mare divulgou uma nota de pesar em que lamenta a morte de Flávia. “A sua dedicação, competência e espírito colaborativo marcaram profundamente colegas e estudantes, deixando um legado de ciência e amizade que permanecerá entre nós. Será sempre lembrada por sua energia contagiante, pela alegria de viver e pelo humor inconfundível.”Yago Bezerra, namorado de Flávia e com quem a pesquisadora morava, publicou homenagens em seu perfil no Instagram. “Muito obrigado por cada segundo que vivi com você, você me ensinou tudo. Só esqueceu de me ensinar a ficar sem você”, lamentou. Ver essa foto no InstagramUma publicação compartilhada por Yago Bezerra (@yagobezerra__)(Com informações do Estadão Conteúdo)