Ibovespa tem avanço de mais de 3% em setembro e engata 2ª alta mensal consecutiva

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O início do afrouxamento monetário nos Estados Unidos ‘ajudou’ o Ibovespa (IBOV) manter o ritmo de ganhos mensais. Em setembro, o índice acumulou valorização de 3,4% após um ganho de 6,3% em agosto.O mês foi marcado por recordes seguidos, que levaram o principal índice da bolsa brasileira a ganhar mais de cinco mil pontos: dos 141 mil pontos em agosto para 146 mil pontos. O Ibovespa também superou, pela primeira vez, os 147,5 mil pontos, renovando a máxima nominal histórica.O “empurrão”  foi dado pela injeção de capital estrangeiro. Segundo os dados mais recentes da B3, houve entrada de aproximadamente R$ 4,8 bilhões por parte dos ‘gringos’.Esse movimento foi favorecido pelo diferencial de juros entre o Brasil e os Estados Unidos. Por aqui, o Comitê de Política Monetária (Copom)  do Banco Central (BC) manteve a taxa Selic estável em 15% ao ano em decisão unânime.Já nos EUA, o Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos EUA) iniciou o ciclo de afrouxamento com o corte de 0,25 ponto percentual na taxa de juros, reduzindo-a para faixa de 4,00% a 4,25% ao ano.O mercado também mantém a expectativa de novos cortes a frente. Perto do fechamento desta terça-feira (30), os agentes financeiros precificavam 96,7% de chance de o BC norte-americano reduzir os juros em 0,25 ponto percentual na próxima decisão, de acordo com a ferramenta FedWatch, do CME Group. Na véspera (29), a probabilidade era de 89,8%. Hoje, os juros estão na faixa de 4,00% a 4,25%.Ainda nos Estados Unidos, o risco de paralisação da máquina pública do governo a partir de 1º de outubro voltou a injetar um pouco de cautela nos mercados.O shutdown, caso aconteça, também pode atrasar a divulgação dos dados cruciais sobre empregos, como o payroll — previsto para a próxima sexta-feira (3).De acordo com Mauricio Garret, chefe da mesa de operações internacionais do Inter, o evento pode ser a “desculpa” que o mercado estava precisando para uma realização maior de curto prazo, enquanto a temporada de resultados corporativos não ganha força.“Todo esse mix gera incerteza, podendo ser um “trigger” para vendas e realizações de lucros em um mercado que vem de uma sequência muito forte de recuperação desde abril”.O dólar acumulou desvalorização de 1,83% sobre o real em julho e terminou a última sessão do mês cotado a R$ 5,3230.As maiores altas do Ibovespa em setembroCÓDIGONOMEVARIAÇÃO MENSALMGLU3Magazine Luiza ON17,34%ELET3Eletrobras ON16,66%ELET6Eletrobras PNB16,24%COGN3Cogna ON14,04%BEEF3Minerva ON12,11%UGPA3Ultrapar ON11,75%EZTC3EZTEC ON11,43%RENT3Localiza ON11,28%PCAR3GPA ON10,86%RAIL3Rumo ON9,76%Leia mais: Comunidade de investidores Money Times reúne tudo o que você precisa saber sobre o mercado; cadastre-seAs maiores quedas do índice no mêsCÓDIGONOMEVARIAÇÃO MENSALBRKM5Braskem PN-29,88%VAMO3Vamos ON-20,55%MRFG3Marfrig ON-15,28%HAPV3Hapvida ON-14,05%AZZA3Azzas 2154-12,99%RAIZ4Raízen ON-12,82%BRAV3Brava Energia ON-10,42%ASAI3Assaí ON-9,79%CVCB3CVC ON-7,98%LREN3Lojas Renner ON-6,04%