Quem era Gilsinho, intérprete da Portela que morreu aos 55 anos

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Voz consagrada da Portela, Gilsinho morreu nesta terça-feira (30/9), aos 55 anos. A morte foi divulgada pelo perfil oficial da escola de samba no Instagram.“Perdemos hoje um dos maiores nomes da nossa história: Gilsinho! O nosso grande intérprete! Ele que tanto nos encheu de orgulho desde 2006, com sua voz marcante, seu amor pelo samba e sua entrega total à nossa escola”, diz um trecho do comunicado.Embora a causa da morte não tenha sido informada, o presidente da escola, Junior Escafura, informou ao G1 que Gilsinho passou por uma cirurgia bariátrica na última semana. Ele recebeu alta no último sábado (27/9), mas apresentou complicações nessa segunda (29/9).4 imagensFechar modal.1 de 4Gilsinho, intérprete da PortelaReprodução/Instagram/@gilsinhooficial702 de 4Gilsinho, intérprete da PortelaReprodução/Instagram3 de 4Gilsinho, intérprete da PortelaReprodução/Instagram4 de 4O músico Gilson da Conceição, conhecido como GilsinhoReprodução/InstagramO Grêmio Recreativo Escola de Samba (GRES) Portela decretou três dias de luto oficial em respeito à memória do intérprete.Ele deixa dois filhos, Duda Gomes, que é musa da Camisa Verde e Branco; e Vinicius Sumas.Quem era GilsinhoBatizado de Gilson da Conceição, Gilsinho era compositor e intérprete de samba-enredo. Além de dar voz aos hinos da Portela, ele também cantava pela Tom Maior no Carnaval de São Paulo.Filho do músico Jorge do Violão, baluarte da escola de Madureira, ele começou na escola de samba como apoio no começo dos anos 1990. No fim da mesma década, ele começou a entoar os sambas-enredos na avenida em São Paulo, com a Vai-Vai. Leia também Celebridades Morre Gilsinho, intérprete da Portela, aos 55 anos Fábia Oliveira Portela lamenta morte de Gilsinho, intérprete da escola, aos 55 anos Também passou pelas paulistas Barroca Zona Sul e Vila Maria, pela argentina Sierras del Carnaval, pela carioca Vila Isabel e pela catarinense Consulado. Gilsinho era conhecido pelo bordão “Vai na ginga”, que costumava gritar emendando o nome da escola a qual defendia.Nas redes sociais, ele compartilhava trechos de apresentações, reflexões religiosas e registros de viagens.O intérprete morreu no dia de Xangô — comemorado em 30 de setembro em em sincretismo com São Jerônimo —, orixá da justiça divina, dos raios e trovões, e símbolo da autoridade e do equilíbrio. Segundo relatos nas redes sociais, era um costume de Gilsinho cantar para o orixá antes dos ensaios.